Para variar, resolvi escrever algo no blog. Vou falar aqui sobre minhas grandes influências no desenho. Não só no traço, mas na motivação, no impulso. Obviamente o que mais me motivou a ser quadrinista foi meu pai, Fábio Cobiaco. Sempre incentivou minha arte (que não era das melhores, haha), forneceu grandes dicas, influências, hqs, livros, tudo para que eu tivesse chance nos quadrinhos.
E sempre me deu a dica mais importante, que já ouvi de muitos outros desenhistas. Ser cartunista é duro. Seja lá o que você for fazer: Histórias em quadrinhos, ilustrações, charges, ou tudo isso, vai ser dificil. Mas eu tenho um problema que eu adoraria não ter. Eu não consigo me ver sendo outra coisa alem de quadrinista. Mostrar algo com meu trabalho, ganhar reconhecimento, surpreender, criar. Bom, outro dia falo disso, vamos continuar. Outros mestres viriam depois do meu pai. Flávio Colin, por exemplo, foi um dos meus idolos já na infância, com os livros dele sobre animais do Brasil para crianças. Logo depois viriam influencias mais fortes dele como os contos de terror, etc.
Entre outras influências que venho adquirindo as principais nesses anos são: Bill Watterson (Mestre das tiras, com seu personagem Calvin), Laerte (Idolo master em quadrinhos de humor) Angeli ( Hqs e charges ducaralho, aquele traço fodástico) Glauco ( Traço rabiscado e fantastico, simples mas dificil de reproduzir, Robert Crumb ( Velho louco e drogado com ideias e visões incriveis sobre o mundo, traço underground fodástico.) Moon e Bá ( Desenham demais, destaque grande no mercado de hqs, paixão por fazer quadrinhos) Moebius, Katsuhiro Otomo, Osamu Tezuka, Akira Toryama (esses dispensam comentários) e os mais recentes acabaram se tornando o Grampá, que me deu dicas ótimas, me ajudou a desenvolver o traço no pincél, e o Rafa Coutinho , que me influênciou muito como desenhista e ajudou a aumentar meu vocabulário, haha. Ah, minha pintora favorita, Frida Kahlo e principalmente, por ultimo mas não menos importante minha Mãe, que não é cartunista, mas me apoia tanto quanto qualquer outro.
Bom, antes que vocês apodreçam de tédio, vou finalizar o post, hehehe.
Ciao,
Pedro C.
Legal demais, cara. Influências de primeira.
ResponderExcluirQuem não é influenciado ao ver um trabalho do Laertón?
Belo depoimento, Pedro. E muito bem escrito. Sinal de hábito de boa leitura que, infelizmente, muitos de nossos colegas não têm. Com esse capital de influências, não há o que temer no teu futuro profissional. Continue desenhando, escrevendo e lendo, cada vez mais.
ResponderExcluirAdorei seu depoimento.
ResponderExcluirSou uma das que desenha, mas optou o caminha mais facil e foi trabalhar em um emprego comum ao invés de se aventurar no que que gosta de fazer. Fica para os fins de semana.
O final do texto é o melhor, tenho pra mim que se a mãe da gente está do nosso lado quem será contra! Vãnia é super-mãe e super-amiga.
Daqui de longe, estamos torcendo por você e pelo seu sucesso!
Abraços,
Fabiana Manna