segunda-feira, 22 de março de 2010

PrEdu ISCRIVINHA PRUCÊIS LÊRI--

Eu sei que não nada a ver com o conteúdo que venho postando, mas vou postar um textinho ,na verdade minha redação de português, cujo tema era casamento, que fiz.

Creio que geralmente se começa um texto pelo começo, mas achei que seria bom soltar um trechinho do fim, para despertar a curiosidade de você, que está lendo isso agora.

O Quasemento

Uma noiva, num lindo vestido branco, cabendo perfeito na sua silhueta, corpo de violão...Não, aquilo não era apenas um violão! Era uma Gibson SG, uma Les Paul, com suas belas cordas afinadas e reluzentes, que tocam qualquer nota em perfeita sintonia! Bom, sem mais metáforas. Ela saia bravissima, chorando, pisoteando e tropeçando nos seus saltos e naquela bela manta conectada ao vestido, quase arrancando os braços das daminhas de honra, que por fim desistiram de segura-la. Entrou no carro, espancou a porta, fazendo se ouvir um estalo semelhante a um tiro com a porta, para logo depois sair na velocidade de um match 5 sob perseguição do corredor X.
Mas por que? Você leitor deve estar se perguntando, ou não, pois geralmente quando um autor coloca essa pergunta, metade dos leitores já dormiram. Com algumas excessões...é claro que você não deve estar dormindo e...ei! EI! ACORDA! hunf...onde já se viu... Bom, vamos, (agora sim!) começar do começo para você entender isso!
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Era uma bela tarde, na cidade de Ocean, Tudo andava perfeitamente, tirando um assalto na rua 12, o incêndio na rua ao lado, mas tudo bem, coisa normal, toda cidade linda tem seu lado negro. As feias também, mas isso é outra história. O que realmente te interessa, é que em uma certa Igreja, ocorreria um casamento. Todos anciosos, o noivo havia acabado de chegar, estava tentando conter a cara de sofrimento que Julia, sua nora, havia feito ele passar, ao pisar em seu sapato elegante com aquele salto alto do diabo, com o cano fino, cuja dor que causa é semelhante a uma faquinha, daquelas bem afiadas, que quando sua mãe está usando para cozinhar você chega a ter medo de perguntar se vai ter de novo aquela couve pro almoço. Enquanto isso Jeremias, um bebum que só, amigo de Ricardo, que álias, como pude me esquecer! é o noivo. Então, este Jeremias, amargurado pela escolha de outro cara para ser padrinho, bebia que só daquela garrafinha pequena de sabe-se-lá-o-que que ele sempre levava consigo a todo lugar. A mulher ao seu lado, coitada, estava com a cara deteriorada de sentir seu bafo de bode de ressaca...
-SHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!- na verdade ninguem precisou pronunciar isso, pois era impossivel não ficar calado na presença de tão linda noiva que abria aquela porta naquele exato momento, mas achei um jeito legal de iniciar o paragráfo.
Enquanto ela vagarosamente se dirigindo até o noivo, acompanhada de seu pai, um homem magro, com cara de marechal, sua barba danod um ar de majestade, o bebum ia guardar sua garrafinha no bolso interno do terno, quando PIMBA! A garrafinha caiu no chão! Mas não se preocupe, mal fez barulho, ela tinha um couro em volta dela, que dava não só dava um ar de ricão a quem bebia, como também amortecia a queda e silenciava. Graças a isso, nem a mosquinha que rodeava Jeremias ouviu, se é que as malditas moscas tem orelha, o tombo da garrafa. Mas Jeremias, igual todos os bebados, já havia perdido a noção do certo e do errado, na verdade, de tudo. Ele foi tentar pegar a garrafa, e com a delicadeza de um T- Rex, ou pior, um T-rex Bêbado, ele quase conseguiu. E num movimento falso, caiu do banco com uma cambalhota, enquanto fazia uma careta que merecia participação especial em um dos episódios de Mr. Bean, ele trombou no joelho do noivo, que perdeu o apoio e caiu em cima de Jeremias, sem querer lhe dando um baita beijo de cinema, só que sentindo o hálito de mil tragos de cigarro e bebida. A noiva indignada deu um passo para trás, aquele clássico passo que vai muito bem com uma pitadinha de boca aberta e olhos de repugnância. Só que ela, coitada, estava naquelas dias... Coitado do pai também, que sem querer deslizou seu pezinho para o lado, fazendo a noiva levar um estabaco que levantou algumas pessoas da fileira 5 de bancos da igreja com o tremor causado no chão. Horrorizada, triste, e com um marido supostamente homossexual, ela saiu estourando a porta da igreja, e o fim, ou melhor, o começo, vocês já sabem.


Pedro C.

3 comentários:

  1. Bravo, Pedro! Demorou de novo, mas voltou arrebentando. Você está totalmente à vontade com a narrativa, se dando ao luxo de brincar (muito bem) com tempos e situações. Isso é o mais importante. Se seguir praticando a leitura e a escrita, probleminhas de ortografia e gramática se resolvem naturalmente.

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  2. Iscrivinha mais, Pedro! Não some não. E desenha também.

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  3. SUhaiushiausahsuiaHSUihAUSIhaI

    adore! quase até esqueço que tenho que estudar... G_G


    tchau!

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