quinta-feira, 31 de março de 2011

Take these sunken eyes and learn to see



Eai pessoal.
Essa semana foi bem apertada, senti na veia pela segunda vez -creio eu- o que é ser um cartunista de verdade, com prazos apertados, correria, e prazer ao trabalhar mesmo assim, hehe
Fiquem com a tira aí em cima, que como diz o nome, foi mais um experimento.
Enfim. Blogs, laboratórios. Tudo a mesma coisa.
Abraços,

Pedro C.

sábado, 26 de março de 2011

Mais Folhinha









Essa aí saiu a um tempinho também, hehe
É uma das minhas favoritas, daquelas poucas que a gente gosta mesmo um tempo depois de ter feito.
Abraços,


P.C.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Ao amigo e colega de jornal, João Montanaro

 Adoraria direcionar este pequeno post a outro rumo de assunto, mas infelizmente, sabemos que não tem outro.
Sua charge da Tsunami, está sendo bem comentada recentemente, e não sei o que sr. está sentindo no momento, mas vou deixar claros os meus pensamentos.
 Numa carreira, desde o princípio, existem altos e baixos. Isso, mesmo com pouco tempo usufruindo da dita cuja, aprendi.
 Garanto que esta sua charge, fez parte dos pontos altos. Por um momento, ignore os comentários dos PORRiticamente corretos, e até mesmo o dos que te apoiam, afinal, não adianta só bloquear o que convém a nós.
 Vamos disseminar a obra, dissecar ela. A referência, óbvia aos olhos dos que não se preocupam apenas em criticar, e sim em estudar sobre o que estão criticando, é excelente. Uma obra, que viaja anos e anos desde sua execução, para chegar as mãos de uma nova-nova-nova geração de artista, que a repassa ao seu estilo, debatendo um assunto que convém a sua época, a sua ultima semana, para ser mais preciso.
 A execução, mesmo irônica, remete a tristeza sofrida pelos japoneses, sem nem mesmo ofende-los ou chacota-los em algum momento.
  Ou seja, a premissa é excelente.
 E foi bem executada, com uma arte que deixa obvio o que ocorreu, no que se baseou, e qual é a grande sacada;
 O problema, como sempre, não está o artista. E sim no que pensam sobre ele.
 Muitas idéias erradas surgem, algumas apoiando, tantas outras falando mal.
 A obra não é uma piada. Não tem tom de piada. Não tem PIADA.
 A obra, é uma charge. Uma coisa a parte nos quadrinhos. Não é tira. Não é hq. Não é PIADA. É charge.
E charge pode ser várias coisas.
 Existem várias ramificações dela.
 Ironia. Humor negro. Humor. Crítica. Apelo. Constatação de um jeito diferente. Entre outras.
  Você, caro João, foi inteligente.
 No momento em que viu o ocorrido, pensou não como um crítico, não como um cético, não como um doido, mas como um artista. O que você é.
 Lembrou de uma obra que remetia tudo o que estava acontecendo no momento.
 Incluiu modificações, adequando-a aos novos tempos.
 Fico de certa forma chateado. Nasci na era digital, onde as pessoas interagem com as maquinas, operam suas ferramentas sem botões ou suor, fazem tudo que precisam e não precisam onde quiserem, mas não nasci na época - que eu espero que chegue a existir - onde as pessoas não são pentelhas.
 Juro que procurei milhares de termos para entrar ali na frase acima, mas pentelhas resumiu bem.
Você repara, mesmo no feedback do leitor, que nenhum descendente, ou pessoa com parentes no Japão se sentiu ofendido com a charge. E olha que em momentos muito críticos, as pessoas se ofendem com pouco, faz parte do ser humano.
 Você percebe que só as pessoas pentelhas enchem o saco - trotrotrocadaalho- pelo acontecimento.
É a velha história do amigo chato.
Um cara chega, e te saúda:
-Eai, palhaço.
Você responde, "de boa", e saúda igualmente o companheiro.
Então, chega seu amiguinho chato, e tenta discutir com o cara que te chamou de palhaço, em busca de fingir comprar uma briga que nunca esteve a venda, por motivos óbvios. Você tenta falar que não liga, que é normal, hoje é assim, e você leva "na boa".
 Mas ele insiste. É chato. Quase consegue a briga. Mas ninguém liga pra opinião dele, e ele vaza.
Pronto. FIm. O cara, que nem tinha nada a ver com o assunto, sai com o nível de chatice elevado. Mais nada muda.
 É isso aí. Espero que entenda a mensagem João. O humorista sempre vai ser alvo de tiros cruéis, vindos das mesmas pessoas, mas no final das contas, continuará atingindo mais e mais pessoas, mas não com balas de chatice, e sim com senso de humor. Com raras exceções.
 Mas é como dizia o Millor. Não se preocupem, pois humorista não atira para matar.
Abraços,


do amigo Pedro.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Ipad pode -


Eai pessoal.
Vou ser bem direto. Tive que fazer um post sobre isso.
Vou começar do princípio, como dizem os sábios:
Muito bem. Estou com um Ipad em casa. Infelizmente, não por muito tempo. Explico. A editora Abril, onde a minha mãe trabalha, deixou um Ipad disponível para alguns funcionários avaliarem e terem idéias de como ele poderia ajudar o sistema de ensino. Então ficamos até segunda com ele, para a minha mãe avaliar.
 Óbviamente, sacana do jeito que somos, eu e minha irmã estamos usufruindo do aparelho o tempo todo, e minha mãe quase não vê o belo símbolo da maçãzinha preta estampado nas costas dele.
 Abre parenteses: Quando eu digo o tempo todo...É o tempo todo MESMO, vocês não tem noção de quanto tempo a bateria disso dura. Após umas 4h de uso sem interromper, tudo o que consegui foi fazer a barrinha de bateria - que só diminuiu 25% - rir. Fechando parenteses...
 Seguinte. Como eu disse no meu twitter, assim que comecei a explorar o Ipad, os aplicativos, as revistas feitas exclusivamente para a plataforma, eu pirei. Senti o futuro lá, nas minhas mãos de pedreiro cartunista, de pirralho.
 Senti que estava vivenciando uma grande revolução em quesitos de entretenimento e informação.
 Hum..Será que a Apple não quer usar essa frase de slogan? Não, deixa para lá, teria que ter uma piadinha pra eles usarem.
Então.
 Eu estava lendo uma edição da revista Wired pra Ipad. Tinha uma matéria do Ironman, e você podia interagir com a armadura dele, rotacionar 360 graus. Tinha também uma matéria - de longe uma das que mais gostei das revistas que li no pc de mão da Apple- sobre o processo de criação de uma música. Daí cada passo tinha um botão de imagem, onde você dava um toque com o dedo - Espera, espera, espera! Achei uma brecha pra falar disso! Touchscreen. Sei que nem é mais novidade, mas acho isso tão fantástico.. Quando eu era criança, ia no banco com meu avô, e só tinha um caixa lá que era touchscreen, Rapaz, eu ficava dedilhando aquele treco até ficar com calo, achava a coisa mais fodastica do mundo. Eis que hoje, apenas uns  7-8 anos depois, meu celular tem essa função. Enfim, era só o que eu queria dizer. '-' - Voltando a matéria: Além dos botões de imagem, onde ao pressiona-los você veria uma fotografia sobre aquela tal parte do processo, tinha o botão de som, onde você relava o dedo no negócio, e ele começava a tocar os sons que fizeram parte do processo. Ex: Parte um: Um solo de guitarra, papápá, daí na 3 mostrava os vocais, até que chegou na ultima e mostrava a música pronta, polidinha.
 Genial!
Também tinha uma outra matéria, de outra revista, sobre um seriado, e você recostava a ponta do seu dedinho indicador sobre uma imagem, ou girava o Ipad, e TCHANS, rolava o trailer do seriado, ali mermo.
Tive várias outras experiências, e muitas com joguinhos, mas para aprofundamento em joguinhos do Ipad, recomendo o blog do Izzy Nobre. Cliquem AQUI e se mijem lendo.
 Bom. Para resumir e dar um fim aqui, um resumo do que pensei usando o Ipad:
 A uns 20 anos, ou mais, ou menos, sei lá, tu ia na banca, comprava aquela revista GENERAL, via um comentário sobre um disco do Sepultura, e ficava doidão para escutar. Daí você pegava seu dinheirinho, ia numa loja, e comprava o disco, e chegando em casa ouvia.
 A pouco tempo atrás, e ainda se faz isso, óbvio, você vê um post num site de um cara sobre a nova música do Artic Monkeys, fica doidão pra ouvir o treco, e faz donwload, ou ouve numa rádio online, sei lá.
 Já no Ipad, o futuro, você está lendo uma revista ONLINE, EM QUALQUER LUGAR, e no artigo, fala de uma música do Foo Fighters lá. Daí, do lado do artigo, tem um botão play. E diretamente NA REVISTA, VOCÊ OUVE A MÚSICA! Genial!
 Como tudo isso pode ser usado a favor dos quadrinhos? Porra, tem milhares de jeitos. Mas isso é assunto pra outro post.
  Fico devendo!

Ciao


Pedro C.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Ops, atrasinho







clica na img para ver grande

 Atrasei ontem né? Mal. Compenso hoje.
Seguinte, essa é uma tira que saiu ano passado,  pela Folhinha. Como não posso mostrar as mais recentes, vou ir mostrando algumas das que mais gosto das antigas.
Abracitos
COF
COF
Pedro C.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Brincadeiras Photoshopisticas

                                                                 Faroeste 3D

                                                            Trocadalho Horrorivel

Cof
Cof
Merda de resfriado.
Enfim.
 Essas são brincadeiras que fiz para explorar umas coisas no photoshop.
Achei que até valia a pena colocar aqui :)

Abraços


Pedro C.

domingo, 6 de março de 2011

Memória de Elefante-

 Eu não ia postar de fim de semana, e já havia combinado isso comigo mesmo, e o fato de que estou com uma gripe bem pentelha só contribuia para que eu cumprisse minha promessa.
 Acontece que nem essas duas coisas juntas formam uma boa desculpa para não falar do livro Memória de Elefante, uma história em quadrinhos do camarada Caeto.
 Primeiro gostaria de falar para o Caeto, que espero que ainda leia esse post um dia, que o livro dele está vendendo mais que Jimmy Corrigan na livraria - uma ótima livraria álias - onde comprei. Foi mal aí Chris Ware, se ferrou cara.
 E na verdade, vende bem por um bom motivo: é FODA, em letra maiúscula mesmo.
 Memória de Elefante é uma dessas hqs que nos fazem refletir sobre a vida. O Caeto não mascarou nada que fez na sua vida, e deixou a cargo do leitor concluir se tais atitudes estavam certas ou não.
 A sua relação com o pai - que tinha AIDS - era conturbadamente diferente, mas não diferente do que deveria ser.
Mesmo sendo um ponto alto do livro, a relação dele com o pai não era o foco. Na verdade, essa foi a graça - ao meu ver- o foco é a vida do Caeto, e isso não muda em nenhum momento do livro.
 A hq é recomendada para adultos. Mas, foda-se, não podia esperar até os 30. Sim, até os trinta, pois tenho certeza que não serei um adulto logo aos 18 ou 20.
 A vida de Caeto era bem diferente do que eu imaginava, nunca imaginei que o cara trabalhou de barman, ajudante de sebo, ou morou com suas amiguinhas pulgas e com os colegas ratos,antes de publicar esse livro.
 Quadrinhos é um ramo tenso mesmo, mas não consigo me ver fazendo outra coisa, fazer o que. Já me contaminei com o negócio.
 Percebi que disse "diferente" várias vezes nesse texto escrito improvisadamente - provavelmente falei alguma merda, fazer o que- e acho que é a melhor palavra para definir a hq do Caeto.
 Talvez por que eu ainda tenha 14 anos, talvez porque realmente é diferente, mas eu nunca havia lido algo parecido com essa hq.
 E isso, pra mim, é muito foda.
 Valeu Caeto, por mudar drasticamente minha visão de algumas coisas, e me inspirar a continuar nesse maldito ramo incríivelmente classe.


Abracitos,


Pedro C.


p.s.: Nem sei se precisava dizer, mas caso não tenha instigado vocês o suficiente a fazer isso... COMPREM ESSA HQ, PUERRA!!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Primeira Ilustração Publicada




 Recentemente fiz uma ilustração para Folhinha, para uma coluninha do Marcos Vinicius, que é ótimo colunista, para crianças também, por sinal. Demorei um bom tempo nela, e gostei do resultado :) Trabalhar com ilustração foi bem divertido, e realmente espero ter essa oportunidade várias outras vezes!
Bom...
É isso, compadres.

Abraços,


Pedro C.

quarta-feira, 2 de março de 2011

terça-feira, 1 de março de 2011

Brabuleta

 








Voltando ao ritmo de produção em massa. Hora de voltar a deixar o blog movimentado!
 Esse ano esse blog irá para direções nunca antes exploradas -por mim, é claro-
Aguardem!

Pedro C.